Diego Hypólito perdeu o imóvel da família: como evitar golpes e prejuízos com uma boa due diligence imobiliária

Carolina Surlo Gama

Introdução

A história recente do ex-ginasta olímpico Diego Hypólito e sua família chamou atenção não apenas pela dimensão da perda, mas pelo alerta que representa para quem pretende investir em imóveis. Segundo relatos públicos, a família perdeu o apartamento onde vivia no Rio de Janeiro por conta de um golpe imobiliário, envolvendo irregularidades na negociação e ausência de informações claras sobre o imóvel.

Infelizmente, isso não é um caso isolado. E a principal lição que tiramos dessa situação é simples, mas poderosa: Antes de comprar um imóvel, é indispensável fazer uma due diligence completa. E mais do que isso: contar com orientação profissional especializada.

O que aconteceu com Diego Hypólito?

A família do atleta adquiriu um imóvel de alto padrão no Rio de Janeiro, mas acabou sendo surpreendida por pendências jurídicas que levaram à perda do apartamento. O imóvel foi objeto de litígio, e houve ordem de despejo com base em uma decisão judicial.

A perda gerou impacto financeiro e emocional enorme: foram mais de 14 familiares prejudicados, e um prejuízo estimado em R$ 10 milhões, conforme o próprio atleta relatou em entrevistas.

Due diligence: o que é e por que é tão importante?

No Direito Imobiliário, “due diligence” é um processo de verificação detalhada da situação jurídica, fiscal, registral e até urbanística de um imóvel. Antes de fechar qualquer negócio, o comprador (ou investidor) deve investigar se aquele bem:

– Está livre de ônus (como penhoras, hipotecas ou ações judiciais);

– Está registrado corretamente em nome do vendedor;

– Tem certidões negativas atualizadas (do imóvel e do vendedor);

– Está regularizado na prefeitura e nos órgãos competentes;

– E se há possibilidade real de transmissão da posse e da propriedade sem riscos futuros.

No caso de Diego, se essa investigação tivesse sido feita antes da assinatura do contrato, o risco poderia ter sido identificado e o prejuízo evitado.

Imóvel bonito não basta: o perigo mora nos detalhes ocultos

Muitas famílias e investidores se encantam com boas oportunidades, valores abaixo do mercado ou localização privilegiada. Mas esquecem de verificar o essencial: a segurança jurídica do negócio.

É aí que mora o perigo. Um imóvel pode parecer “dos sonhos”, mas ter:

– Processos judiciais correndo em segredo;

– Débitos de IPTU ou condomínio acumulados;

– Cláusulas abusivas em contratos de compra e venda;

– Promessas de venda feitas por quem nem sequer é o verdadeiro proprietário.

Tudo isso pode resultar em perda do bem, despejo ou anos de disputas judiciais.

A ajuda profissional é essencial — e não é custo, é proteção

Contar com uma profissional especializada em Direito Imobiliário garante:

– Análise técnica do contrato;

– Levantamento de riscos antes da assinatura;

– Orientação sobre o tipo de escritura e registro;

– Verificação de documentos do vendedor, do imóvel e do histórico registral;

– Suporte em negociações, registros e transferências.

No caso de imóveis de alto valor ou compras à vista, esse cuidado é ainda mais urgente.

Evite golpes e dor de cabeça: 5 passos de prevenção

  1. Nunca compre imóvel apenas pela promessa verbal ou aparência.
  2. Peça certidões atualizadas de matrícula, IPTU, débitos e ações judiciais.
  3. Consulte a matrícula no cartório de registro de imóveis.
  4. Tenha uma advogada de confiança para analisar o negócio.
  5. Desconfie de urgência para fechar negócio ou preços muito abaixo do mercado.

Conclusão: a história de Diego Hypólito é um alerta para todos

Ninguém está imune a riscos imobiliários — nem mesmo atletas de renome. A diferença está em quem se prepara e quem se protege com informação, análise e assessoria jurídica especializada.

A dor de perder um imóvel, o investimento de uma vida, pode ser evitada com simples atitudes preventivas. É melhor prevenir com orientação, do que remediar com ação judicial.

Se você está pensando em comprar ou vender um imóvel, faça com segurança.

Um detalhe importante que não pode ser ignorado é o fato de que, aparentemente, o imóvel envolvido nessa história não foi devidamente registrado no nome da família. Isso levanta ainda mais suspeitas sobre a forma como a negociação foi conduzida e reforça a importância do registro no cartório de imóveis. O registro da matrícula em nome do comprador é o que confere segurança jurídica à transação. Afinal, quem não registra, não é dono.

Portanto, essa situação reforça três pilares essenciais para qualquer negociação imobiliária segura: análise de risco, due diligence e o registro no cartório de imóveis. Ignorar qualquer um desses passos pode significar a perda de tempo, dinheiro e estabilidade familiar.

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